13 de fevereiro de 2025
A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas da medula óssea, comprometendo a produção de glóbulos brancos saudáveis. Em muitos casos, sua evolução ocorre de forma silenciosa, tornando o diagnóstico precoce essencial para aumentar as chances de tratamento eficaz. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 11.540 novos casos para os próximos anos, sendo 6.250 em homens e 5.290 em mulheres. Ainda assim, muitas pessoas desconhecem os sinais da doença e sua gravidade. Por isso, o Fevereiro Laranja busca alertar e informar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Os tipos de leucemia e seus sintomas A leucemia se manifesta em duas formas principais: aguda e crônica. A forma aguda evolui rapidamente e, se não tratada, pode levar ao óbito em pouco tempo. Já a leucemia crônica se desenvolve de maneira mais lenta e pode permanecer assintomática por anos. Os subtipos incluem leucemia mielóide aguda (LMA), leucemia linfóide aguda (LLA), leucemia mielóide crônica (LMC) e leucemia linfóide crônica (LLC), cada uma com suas particularidades e impactos no organismo. Os sintomas mais comuns da leucemia incluem cansaço excessivo, palidez, febre frequente, manchas roxas na pele, sangramentos anormais, sudorese noturna, dor óssea e aumento dos gânglios linfáticos, do baço ou do fígado. Caso apresente qualquer um desses sinais, é essencial buscar avaliação médica imediatamente. Fatores de risco e prevenção Embora a causa exata da leucemia ainda seja desconhecida na maioria dos casos, alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença. A exposição a radiações, produtos químicos como benzeno, tabagismo e doenças genéticas, como a Síndrome de Down, estão entre os fatores de risco identificados pelos especialistas. Além disso, o envelhecimento e tratamentos anteriores com quimioterapia também podem contribuir para o desenvolvimento da doença. A prevenção da leucemia passa por evitar exposição a agentes cancerígenos, adotar um estilo de vida saudável, manter uma alimentação equilibrada e realizar exames médicos regularmente. O rastreamento precoce é fundamental para que o tratamento seja iniciado rapidamente e as chances de cura sejam maximizadas. Tratamento e desafios O tratamento da leucemia varia conforme o tipo e o estágio da doença. Atualmente, apenas as leucemias agudas são curáveis, especialmente a leucemia linfóide aguda em crianças. Para os casos crônicos, a quimioterapia é utilizada para controle da doença, proporcionando boa qualidade de vida aos pacientes. Em algumas situações, o transplante de medula óssea pode ser necessário, especialmente para os casos mais graves. O procedimento consiste na substituição das células doentes por células saudáveis de um doador compatível. No Brasil, hospitais universitários como o Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, são referências no tratamento da leucemia e promovem ações de conscientização durante o Fevereiro Laranja. A importância da informação e da solidariedade A luta contra a leucemia não se resume apenas ao tratamento médico. A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode salvar vidas. O cadastro como doador pode ser feito em hemocentros espalhados pelo Brasil, e a compatibilidade é um dos grandes desafios para os pacientes que necessitam do transplante. A Ambec apoia iniciativas de conscientização e incentivo à prevenção da leucemia. Nosso compromisso é promover informação de qualidade e incentivar a população a cuidar da saúde de forma preventiva. Se você deseja se juntar a nós nessa missão, torne-se um membro da nossa associação e ajude a disseminar conhecimento e apoio a quem precisa!