Presidente e ex-presidente da AMBEC repudiam ataques, desmentem 'racha' e dizem que 'verdade prevalecerá'
A presidente da AMBEC (Associação de Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos), Marilisa Moran Garcia, e sua antecessora no cargo, Maria Inês Batista de Almeida, se reuniram nesta semana, na sede da entidade, em São Paulo, para repudiar as denúncias e a campanha caluniosa que têm a entidade como alvo, movida, principalmente, pelo portal Metrópoles.
O encontro também serviu como demonstração pública de entendimento e cooperação entre a ex-presidente e a atual, afastando as falsas informações, desprovidas de qualquer lastro com a realidade, de que havia um "racha" ou qualquer outro tipo de divisão entre ambas.
Na ocasião, Marilisa e Maria Inês assinaram uma nota conjunta de esclarecimento e repúdio em defesa da AMBEC e de seus associados. A atual presidente e a anterior rechaçaram as acusações de que são "laranjas" e estariam a serviço de outros interesses que não sejam os de atender de maneira digna, correta e honesta os aposentados e pensionistas. "Tivemos a vida sempre dedicada a contribuir com o mercado de trabalho, com a administração da justiça e com a sociedade de forma geral, atuações que se perpetuam mesmo depois de aposentadas. É imperativa a recomposição da verdade, ela prevalecerá", diz a atual presidente.

À esquerda a ex-presidente da AMBEC, Maria Inês Batista de Almeida, e à direita a atual presidente Marilisa Moran Garcia.
Segue a íntegra do documento:
Em atenção às notícias que vêm sendo veiculadas nas últimas semanas pelo Portal Metrópoles, as signatárias desta nota, na qualidade de Presidente e Ex-Presidente da AMBEC - Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos, vêm prestar seus esclarecimentos e repudiar os ataques pessoais suportados, conforme passa a expor:
Para efeito de escorreita informação, é preciso registrar que a Presidente e Ex-Presidente da AMBEC, assim como toda a diretoria da entidade, são pessoas que trabalharam a vida inteira, no caso da Dra. Marilisa Moran Garcia, como Advogada, alcançando legalmente, nessa fase da vida, o direito à aposentadoria, sendo este, inclusive, a atividade finalística (estatutária) de excelência da Associação que representam/representaram, qual seja: apoio às aposentadas, aposentados e pensionistas.
Em razão dessa vida dedicada a contribuir com o mercado de trabalho, com a administração da justiça e com a sociedade de forma geral – atuações que se perpetuam mesmo depois de aposentadas – as signatárias acompanham com indignação as veiculações irresponsáveis que têm imputado a elas a alcunha de “laranjas” nos cargos que ocupam.
Isto porque trata-se de pessoas/profissionais experientes que, a essa altura, em muito podem continuar a contribuir com a sociedade, especialmente no âmbito de uma entidade que apoia o público da terceira idade e que, a exemplo das próprias Presidente e Ex-Presidente, também alcançou a aposentadoria após uma jornada toda de labor.
Suas nomeações, cada qual a seu tempo, ocorreram legitimamente, conforme regras estatutárias da AMBEC, sendo uma ofensa qualificada, envolta de preconceito, a imputação de “laranja” à ex-presidente por ter origem e profissão humildes e residir na periferia. Falta de respeito inenarrável e de conhecimento, visto que a grande maioria dos aposentados a que a Associação representa é constituída por pessoas do mesmo perfil socioeconômico!
As matérias agridem, por puro desconhecimento ou, lamentavelmente, impulsionadas pelos interesses de pessoas agressoras da Associação, as quais ostentam corrida folha de antecedentes, com condenações criminais e históricos de vida pregressa manchada, e que tentaram assumir a Entidade e sua conta corrente de maneira indevida, além de agredir e ameaçar diretores e seus familiares.
É inadmissível, também, o menosprezo que a matéria confere às histórias de vida das profissionais, ofendendo-lhes, levianamente, sem qualquer prova, mais uma vez, a moral e honra objetiva e subjetiva de cada uma, com a acusação de que a Associação faz “compra de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para filiar aposentados à revelia” (sic) ou prática que o valha, a fim de exercer suas funções institucionais.
Desconhecimento genuíno! As signatárias conhecem muito bem seu ambiente de atuação, eis que fazem parte dele, e não necessitam utilizar meios espúrios para tanto!
E, novamente, de forma absolutamente estranha, o Portal Metrópoles insiste nas acusações levianas, publicando sequência da matéria para menoscabar a Associação e seus dirigentes, atingindo-lhes, mais uma vez, frontalmente, a honra, não obstante todas as imputações (advindas de criminosos) tenham sido devidamente esclarecidas ao repórter.
Desta maneira, tendo seus nomes a preservar, as signatárias vêm a público para recompor a verdade e esclarecer, de uma vez por todas, que não admitem, assim como nunca admitirão, ser confundidas com pessoas interpostas de quem quer que seja ou de serem acusadas de forma injusta e pública de efetuarem práticas ilícitas.
Ressalte-se que, já há algum tempo, esse Portal vem praticando verdadeiro “assédio” à AMBEC e seus dirigentes, como se deduz de “pedido de Colaboração” enviado anteriormente a esse noticioso, no dia 12 de janeiro último, pelo escritório Opice Blum, apontando a prática criminosa do Portal, como segue:
“Portanto, a conduta de V. Sas., parece querer atingir a honra e imagem da AMBEC perante o público leitor que é levado em erro com o tom adotado nas matérias (polêmica, escândalo e atos irregulares), violando os direitos constitucionais da Associação - previstos no artigo 5o, X, da Constituição Federal - ultrapassando, portanto, os limites dos direitos constitucionais à liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito à informação.
É imperativa a recomposição da verdade. Desta forma, solicitamos a retirada imediata das expressões ”laranjas” e “compra de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para filiar aposentados à revelia”. Enfim, que sejam imediatamente removidas todas as menções ou referências a ‘laranjas”, bem como todas as menções e sugestões de “compra de dados”.
A verdade há de prevalecer e os responsáveis pelas acusações criminosas proferidas hão de ser exemplarmente punidos.